Em uma outra situação Hércules se tornou amigo e matou acidentalmente o centauro Folo, quando o herói grego foi incumbido da missão de capturar vivo um terrível javali que aterrorizava os moradores da região de Erimanto.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
CENTAURO
Em uma outra situação Hércules se tornou amigo e matou acidentalmente o centauro Folo, quando o herói grego foi incumbido da missão de capturar vivo um terrível javali que aterrorizava os moradores da região de Erimanto.
ÉRIS
CIRCE
DEMÉTER
TÂNATOS
MEDÉIA
A maga Medéia apaixonou-se por Jasão e, depois de ajudá-lo a realizar sua missão, seguiu com o grupo para a pátria de Jasão, Jolcos, na Tessália. Mais tarde, Jasão apaixonou-se por Glauce e abandonou Medéia. Inconformada, ela estrangulou os filhos que tivera com Jasão e presenteou a rival com um manto mágico que se incendiou ao ser vestido, matando-a.
Medéia casou-se, depois, com o rei Egeu, de quem teve um filho, Medos. Por ter, porém, conspirado contra a vida de Teseu, filho de Egeu, foi obrigada a refugiar-se em Atenas. Medéia foi honrada como deusa em Corinto e sobretudo na Tessália.
Sua lenda serviu de tema a obras artísticas e literárias de todos os tempos, das quais a mais conhecida é a tragédia Medéia, de Eurípedes.
JASÃO
Embora a missão fosse considerada impossível, Jasão aceitou-a. Construiu então um navio, o Argos, com mastro feito de um dos carvalhos de Dodona, lugar vizinho ao templo de Júpiter, cujas árvores eram oráculos, e embarcou com um grupo de heróis, os "argonautas". Entre eles encontravam-se Hércules, Cástor e Pólux, Orfeu e muitos outros.
Depois de numerosas peripécias, Jasão chegou à Cólquida e, com a ajuda da maga Medéia, filha do rei, conseguiu apoderar-se do tosão. Jasão casou-se, então, com Medéia e, depois de uma longa viagem, ambos aportaram em Iolco. Medéia conseguiu com suas artes a morte de Pélias e fugiu com o marido para Corinto, onde viveram dez anos e tiveram filhos.
ÍCARO
Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas.
Um dos maiores feitos de Dédalo foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro.
Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.
Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", teria dito Dédalo, "mas não as regiões do ar. Tentarei este meio".
Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves.
Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar, Dédalo equipou seu filho e o ensinou a voar.
Então, antes do vôo final, advertiu Ícaro de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las.
Dédalo levantou voo e foi seguido por Ícaro. Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos, Delos e Lebinto.
Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder.
A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar.
Quando Dédalo notou que seu filho não o acompanhava mais, gritou: "Ícaro, Ícaro, onde você está?".
Logo depois, viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar. Lamentando suas próprias habilidades, enterrou o corpo de Ícaro em uma ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho.
Depois chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.
Outra lenda de Ícaro, com o nome de Icáro:
Icáro era filho de Dedálo e de uma escrava de Minos, Náucrate. Por parte de seu pai, Icáro descende do próprio Zeus, uma vez que Dedálo era filho de Alcipe, que era filha de Ares, que por sua vez era filho de Zeus e Hera.
Dedálo, exilado por ter matado seu sobrinho Talo, refugiou-se em Tebas, junto ao rei Minos. Após o nascimento do Minotauro, fruto dos amores entre Pasífae e um touro divino, Dédalo foi incumbido de construir um labirinto, no qual encerrou o monstro metade homem e metade touro.
Tempos depois, o minotauro foi morto por Teseu.
Após a morte do Minotauro, Dedálo foi preso, juntamente com seu filho, no labirinto que ele mesmo havia construído.
No labirinto, Dédalo, com suas habilidades de inventor, elaborou um plano para fugir juntamente com seu filho Icáro. Ele constuiu asas artificiais a partir da cera do mel de abelhas e asas de gaivota. Antes, porém, alertou ao filho que não voasse muito perto do sol, para que esse não pudesse derreter a cera das asas, e nem muito perto do mar, pois esse poderia deixar as asas mais pesadas.
No entanto Icáro não ouviu os conselhos do pai e querendo realizar o sonho de voar proximo ao sol, acabou despencando e caindo no mar Egeu, enquanto seu pai, aos prantos, voava para a costa. Ao chegar a Sicília, foi acolhido na casa do Rei Cocálo.
EROS ou CUPIDO
Ele a encontrou enquanto ela dormia e, como acabou acordando-a ao tocá-la com uma de suas flechas, ficou tão maravilhado por sua beleza que, acidentalmente, aranhou a si mesmo com a flecha e se apaixonou por ela. Levou-a dali para bem longe, para um maravilhoso palácio e ia visitá-la todas as noites. Sem nenhuma ajuda visível, todos os desejos de Psiquê eram cumpridos.
Durante muito tempo, ela não havia olhado para o seu amado, pois este lhe tinha proibido de olhá-lo, uma vez que ele queria que o amasse, como humano, e não como um deus. Mas a curiosidade finalmente se apoderou dela e uma noite, enquanto ele dormia, ela ascendeu uma lâmpada e segurou-a por cima dele para vê-lo.
Mas uma gota de óleo quente caiu em seu peito que, sem pronunciar uma palavra, abriu suas belas asas e voou pela janela afora. O palácio e tudo o que ele continha desapareceu. Psiquê vagou dias e noites procurando-o, enquanto ele estava preso no quarto da mãe por causa de sua ferida.
Afrodite, irritada com Psiquê por ter conquistado seu filho, deu-lhe uma imensa punição. Recuperado ele dirigiu-se a Zeus e pediu o perdão para sua amada e que a casasse com ele, tornando-a imortal. Então Hermes foi enviado para apanhar Psiquê e levá-la ao Olimpo.
Quando ela lá chegou, Zeus deu-lhe um copo de néctar de ambrósia divina para beber, tornando-a assim imortal e unindo-os para sempre.
CRONOS
MINOTAURO
MEDUSA
HÉSTIA
Por não tomar parte nos romances e guerras que então ocupavam a mitologia grega, é a menos conhecida dos principais Deuses e Deusas gregas. Contudo, foi grandemente honrada, recebendo as melhores ofertas feitas pelos mortais aos deuses. Héstia é a Deusa da lareira ou do fogo queimando em uma lareira redonda e é a menos conhecida dos Deuses olímpicos. Hétia ou Vesta, não foram representadas em forma humana por pintores ou escultores. Sua representação é a viva chama no centro do lar, do templo e da cidade. O símbolo de Héstia era um círculo. Suas primeiras lareiras eram redondas, assim como seus templos.
Nem o lar nem o templo ficavam santificados até que Héstia entrasse. Héstia era tanto uma presença espiritual como um fogo sagrado que proporcionava a iluminação, calor e aquecimento para o alimento.
A breve mitologia de Héstia é esboçada em três hinos homéricos. Ela é descrita como "aquela virgem venerável, Héstia", uma das três que Afrodite é incapaz de dominar, persuadir, seduzir ou ainda, provocar nela um desejo de prazer.
Afrodite induziu Poseidon, Deus do mar, e Apolo, deus do sol, a se apaixonarem por Héstia. Ambos a queriam, mas Héstia recusou-os firmemente, prestando solene juramento que permaneceria virgem para sempre. Então, conforme o "Hino de Afrodite", explica, "Zeus lhe concedeu um bonito privilégio, ao invés de um presente de casamento: ela tem seu lugar no centro da casa para receber o melhor em ofertas. É honrada em todos os templos dos Deuses, e é Deusa venerada por todos os "mortais". Os dois hinos homéricos a Héstia são invocações, convidando-a a entrar em casa ou no templo.
Héstia é encontrada em rituais, simbolizada pelo fogo. Para que uma casa se tornasse um lar, a presença de Héstia era solicitada. Quando um casal se unia, a mãe da noiva acendia uma tocha em sua casa e a transportava diante do casal recentemente casado até sua nova casa, para que acendessem a primeira chama em seu lar. Este ato consagrava o novo lar. Depois que a criança nascia, acontecia um segundo ritual. Quando a criança tinha cinco dias de vida, era levada ao redor da lareira para simbolizar sua admissão na família. Então seguia-se um festivo banquete sagrado.
Da mesma forma, cada cidade-estado grega tinha uma lareira comum com um fogo sagrado no edifício principal, onde os convidados se reuniam oficialmente. Cada colônia levava o fogo sagrado de sua cidade natal para acender o fogo da nova cidade. Portanto, onde quer que um novo casal se aventurasse a estabelecer um novo lar, Héstia vinha com eles com o fogo sagrado, ligando o lar antigo com o novo, talvez simbolizando continuidade e ligação, consciência compartilhada e identidade comum.
HERA
NARCISO
EOLO
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SELENE
ORFEU
NINFAS
NÊMENIS
MORFEU
BACO ou DIONÍSIO
Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu.
Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
CADMO
Cadmo foi o fundador lendário da cidade grega de Tebas e introdutor do alfabeto fenício na Grécia.
Filho do rei Agenor e irmão mais velho de Europa, Cílix e Fênix. Quando Europa foi raptada por Zeus, o pai ordenou aos três filhos que fossem à sua procura e que não voltassem sem ela.
Durante o seu périplo, os irmãos de Europa fundaram várias cidades e por fim acabaram se estabelecendo definitivamente em outras regiões. Fênix se instalou na Fenícia; Cílix, na Cilícia; e Cadmo, na Grécia.
Cadmo viajou acompanhado da mãe, Teléfassa, e dirigiu-se inicialmente para a Trácia, onde viveu algum tempo. Pouco depois da morte da mãe, aconselhado pelo oráculo de Delfos, parou de procurar Europa e fundou a Cadméia, a acrópole fortificada da futura cidade de Tebas.
Segundo a tradição, o oráculo havia mandado Cadmo escolher o local seguindo uma vaca até que ela caísse de cansaço. Ao encontrar uma vaca com um sinal diferente, Cadmo a seguiu até a Beócia e decidiu fundar a cidade no local onde ela parou. Neste lugar havia um enorme dragão, que diziam que seria filho do deus Ares, e que guardava um bosque considerado sagrado.
Cadmo tentou obter água de uma fonte próxima ao bosque e foi atacado pelo dragão, tendo então que matar o dragão guardião do bosque sagrado a pedradas. Logo depois, a conselho de Atena, semeou os dentes do dragão morto. Dos dentes nasceram diversos guerreiros, totalmente armados e de aspecto ameaçador.
Instado por Atena, Cadmo lançou, sem ser visto, uma pedra sobre eles. A pedra desencadeou uma violenta disputa e, no fim da luta, restaram apenas cinco guerreiros vivos, os espartos - "os semeados". Eles auxiliaram Cadmo na fundação da cidade e eram considerados ancestrais das famílias nobres de Tebas.
Devido à morte do dragão, Cadmo foi condenado pelos deuses a servir Ares durante 8 anos. No fim do período, Zeus concedeu-lhe a mão de Harmonia, filha de Ares e de Afrodite.
Os deuses imortais comparecerem em peso ao casamento, as musas cantaram durante os festejos e a noiva recebeu dois presentes fabulosos: um maravilhoso vestido, tecido pelas Cárites, e um belíssimo colar de ouro, feito por Hefesto.
Cadmo tornou-se rei de Tebas e seu reinado foi longo e próspero; consta que ele civilizou a Beócia e ensinou aos gregos o uso da escrita. Teve vários filhos: Autônoe, Ino, Ágave, Sêmele e Polidoro.
Embora Tebas tenha prosperado sob o reinado de Cadmo, o infortúnio sobrepujou seus descendentes. Na sua velhice, duas de suas filhas e dois de seus netos foram mortos violentamente.
Já idoso, Cadmo entregou o trono de Tebas a Penteu, filho de Ágave e Équion, um dos espartos, e retirou-se com Harmonia para a Ilíria, onde se tornou rei e teve outro filho, Ilírio.
Viveu ainda algum tempo e, no final da vida, foi tranformado pelos deuses em serpente, juntamente com sua esposa.
CAOS
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NYX
HERMES ou MERCÚRIO
Na mitologia grega, Hermes era o deus correspondente ao Mercúrio romano, e também era mensageiro, psicopompo ou intérprete da vontade dos deuses, (daí o termo hermenêutica). Era um dos 12 deuses do Olimpo. Filho de Zeus e de Maia, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Conseguiu livrar-se das fraldas e foi à Tessália, onde roubou parte do rebanho guardado por seu irmão Apolo, escondendo o gado em uma caverna. A seguir voltou para o berço, como se nada tivesse acontecido. Quando Apolo descobriu o roubo, conduziu Hermes diante de Zeus, que o obrigou a devolver os animais. Apolo, no entanto, encantou-se com o som da lira que Hermes inventara e ofereceu em troca o gado e o caduceu. Mais tarde, Hermes inventou a siringe (flauta de Pã), em troca de que Apolo lhe concedeu o dom da adivinhação. Foi famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela gostou, pois ficou impressionada pela sua inteligência.
Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens; mais tarde tornou-se deus dos viajantes, e em sua homenagem foram erguidas estátuas à beira das estradas (hermas). Posteriormente, Hermes tornou-se deus do comércio e até dos ladrões; para proteger compradores e vendedores, inventou a balança. Hermes era quem guiava as almas dos heróis ou pessoas importantes até o rio Estige, lugar que ligava o reino dos vivos com o reino dos mortos. Também considerado deus da eloqüência e patrono dos esportistas, é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu, vestido com túnica curta. Na cabeça tem um capacete com asas, calça sandálias aladas e traz na mão seu principal símbolo, o caduceu.
Pã foi fruto dos amores de Hermes com a ninfa Dríope. Ela não foi a única mortal nem a única deusa honrada pelos seus favores. Teve ainda como amantes, Acacalis, filha de Minos; Herse, filha de Cécrope; Eupolêmia; Antianira, mãe de Equion; Afrodite, a deusa do amor, com quem teve Hermafrodito; a ninfa Lara, náiade de Almon; e finalmente sua irmã, a deusa Perséfone, a quem pediu em casamento para Deméter, mãe da moça, que recusou o pedido. Mas foi Hermes quem tentou resgatar Perséfone do reino dos mortos quando ela foi seqüestrada por Hades.
PERSÉFONE
Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a levando-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.
Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a levando-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.
Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Deméter, junto com Hermes, foram buscá-la ao mundo dos mortos (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha). Como entretanto Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Coré, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.
Perséfone é normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja da beleza de Perséfone. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos.
Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais. Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal. A ela, eram imolados cães, e os gregos acreditavam que Perséfone fazia reencontrar objetos perdidos. Conta-se, ainda, que Zeus, o pai da Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente.
Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Tinha também como irmã, filha de sua mãe, uma deusa chamada Despina, que foi abandonada pela mãe de ambasao nascer. Por isso ela tinha inveja da deusa do mundo dos mortos, até porque Demeter se excedia em atenções para a rainha. Em resposta, a filha rejeitada destruia tudo que Perséfone e sua mãe amavam, o que resultaria no inverno.
BELEROFONTE
PÉGASUS
ÉDIPO
Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citerão pregando um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por um pastor e batizado como Edipodos, o de "pés-furados", que foi adotado depois pelo rei de Corinto e voltou a Delfos. No caminho, Édipo encontrou um homem e, sem saber que era o seu pai, brigou com ele e o matou, pois, Laio o mandou sair de sua frente.
ÉDIPO E A ESFINGE:
Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu desvendar, dizendo que era o homem. "O amanhecer é a criança engatinhando, entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice quando se usa a bengala".
Conseguindo derrotar o monstro ele seguiu à sua cidade natural e casou-se "por acaso" (já que ele pensava que aqueles que o haviam criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem teve quatro filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste, Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe. Após sair do palácio, Édipo é avisado pelo Corifeu que não é mais rei de Tebas; Creonte ocupara o trono, desde então. Édipo pede para ser exilado, mandado embora. Pede, ainda, para que Creonte cuide das suas duas filhas como se fossem suas próprias.