sexta-feira, 17 de abril de 2009

BELEROFONTE


BELEROFONTE foi um herói, venerado na Lídia e em Corinto, filho de Posídon, adotado por Glauco, rei de Corinto, filho de Sísifo, da casa governante de Corinto, dono do cavalo alado Pégaso, que encontrou junto à fonte de Pirene, a qual teria nascido de um coice seu e da qual se dizia que, quem dela bebesse, se tornaria poeta.
Foi enviado ao reino de Argos para que fosse purificado pelo rei Proteu, pois, acidentalmente, havia assassinado o próprio irmão. De lá, foi enviado à Lícia, o reino de Iobates, sogro de Proteu, juntamente com uma carta que, apesar de ressaltar as qualidades do herói, pedia que Iobates o matasse. Tal pedido era decorrente do ciúme de Proteu, que via sua mulher, Antéia, nutrir grande admiração pelo herói. Noutras versões, diz-se que o motivo era a acusação de Antéia de que o herói tentara seduzi-la; ou mesmo que Belerofonte realmente havia se apaixonado por ela.
De todo modo, quando Iobates leu a recomendação, já havia simpatizado com o bravo rapaz. Não desejando incorrer na ira dos deuses (o que aconteceria se quebrasse as regras de hospitalidade), mas também ajudando seu genro, Iobates deu uma série de perigosas e quase impossíveis tarefas: Matar a quimera, subjugar a tribo de guerreiros Solymi, lutar com as Amazonas e se defender dos melhores soldados da Lícia.
Graças a Atena, encontrou o cavalo alado Pégasus, junto à fonte de Pirene (a qual teria nascido de um coice seu e da qual se dizia que quem bebesse dessa fonte se tornaria um poeta) e o domou (com as rédeas de ouro que recebera da deusa). O cavalo alado Pégaso seria o único meio com o qual venceria as provas (conforme lhe indicara o vidente Pólido).
Assim, pode sair triunfante de todas as tarefas. Iobates, surpreso pela bravura sobre-humana de Belerofonte, deu-lhe sua filha em casamento, tornando-o herdeiro do trono. Em seu orgulho, Belerofonte ousou se aproximar do Olimpo com seu corcel alado. Zeus, enfurecido, fez com que Pégaso fosse atormentado, jogando seu cavaleiro ao chão. Com a queda, o herói tornou-se cego e manco, passando a vagar solitário pelos campos, morrendo como um miserável.

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